Brasil - Fundação para o Desenvolvimento da Educação – Escola Jardim Marisa

Fundação para o Desenvolvimento da Educação – Escola Jardim Marisa

 




 

Nombre de la propuesta

Fundação para o Desenvolvimento da Educação – Escola Jardim Marisa

Emplazamiento

Calle Amadeu Silvestre Ramos, sin número - Jardim Marisa - Campinas SP

País

Brasil

Resumen

Ao entrar pelo pátio central descoberto, num instante o olho compreende que tudo é modulado neste espaço. Vemo-nos frente a uma perspectiva que faz jus a sua acepção e origem renascentistas: o equilibrado estabelecimento das proporções entre as partes e o todo. Destas partes, a menorunidade é o bloco de concreto que estabelece o grid visual. Deste elemento construtivo advêm as medidas de cada sala e pátio. Poderíamos aceitá-lo simplesmente como um pressuposto obrigatório, visto que esta escola é fruto do programa de edificações com elementos pré-fabricados da Fundação de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo. Entretanto, a modulação transfigura-se em espacialidade, instruindo o posicionamento e a escala do sujeito neste lugar. O edifício educacional é composto por quatro linhas estruturais com cerca de 11 metros de largura paralelas e integradas. Somente com térreo e mais um pavimento superior, a escola mantém uma escala muito propicia a sua apropriação pelas crianças, que só se efetiva em virtude da contiguidade dos amplos espaços de convivência dos alunos (o pátio a céu aberto e a quadra poliesportiva coberta com arquibancada) que se configuram como um núcleo vivo do colégio: um microuniverso infanto-juvenil envolto pelas salas de aula e laboratórios de ensino, cuja unicidade e dimensão – afinal, corresponde a maior parte da área do edifício – revelam a importância do aprendizado também nas relações estabelecidas fora da sala de aula. Dentre estas relações, inclui-se o vínculo estabelecido com a cidade a partir de dois acessos à escola pormeio de diferentes ruas. Assim, o pátio a céu aberto ganha, em certo aspecto, o estatuto de passagem urbana: não há atravessamento desobstruído, que nem seria desejável para o funcionamento da escola, mas se cria uma conexão visual permanente por entre um enquadramento arquitetônico-urbano, cujo o interesse em muito se deve à perspectiva oriunda da modulação projetual. Deduz-se também que em festividades especiais, as duas entradas possam ser abertas, fazendo do núcleo escolar uma bela praça pública para um tecido urbano carente de espaços do gênero. Também são dignos de nota os corredores de acesso às salas de aula. De um lado, estão as portas, pelo outro, as paredes de blocos de concreto com diversas exceções compostas por unidades quadradas com miolo de vidro. A luz do sol penetra como pixels iluminados que ludicamente subvertem a rigidez construtiva, reforçando que este é um lugar, acima de tudo, habitado por crianças. Texto: Francesco Perrota-Bosch

Autor/autores

César Shundi Iwamizu y Helena Aparecida Ayoub Silva

Colaboradores

Alexandre Gaiser André Ariza Anita Freire Bruno Salvador Francesco Perrota Gustavo Kerr Julio Cecchini Kim de Paula Marina Colonelli Moracy Amaral Nicolas Carvalho Thomas Ho

Fechas de la propuesta

  • Fecha de proyecto:2008-11-14
  • Fecha de comienzo de obra:2013-12-13
  • Fecha de fin de obra:2015-01-28

Archivos